Olho Clínico


segunda-feira, maio 31, 2004
  A Criação

Cativa-me e fascina-me o acto criativo. Há algo de misterioso na Criação, o momento em que - do nada ou de algo - nasce uma essência nova; o aparecimento de algo novo. Fascina-me porque não tem nada de científico. "Nada de cria, nada se perde, tudo se transforma". Pode-se aplicar esta máxima ao fenómeno criativo?

Não. O nascimento de qualquer arte está envolto num certo misticismo, uma aura de uma transparência opaca, cuja explicação não consigo encontrar.

É tanto mais inexplicável quanto menos racional é esse processo. Se na Arquitectura, por exemplo, a Criação é fundamentalmente do domínio da Razão - talvez porque interfira directa e primeiramente com os nossos sentidos - na Música a Criação tem muito pouco de Racional. Mexe sobretudo connosco, não tanto com os nossos sentidos. É algo que nasce dentro e vive dentro - talvez seja um exemplo grande de subjectividade: a Música existe dentro de cada um, cada um ouve suspenso na sua solidão, no seu silêncio. 

O Mundo visto do topo. Do Olimpo.

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