Olho Clínico


sexta-feira, fevereiro 22, 2008
  o dom da palavra?

Acordo com uma sensação estranha no peito e penso em ligar-te. Oiço a tua voz, verifico mais uma vez que és real, "bom dia", e desligo. Mas a sensação continua. Tomo banho, saio de casa, entro no jogo do dia-a-dia, e não consigo parar de pensar.

E olho para o telemóvel, à espera de um telefonema, de uma mensagem. Sometimes it gets so lonely here, in the middle of the crowd. E a sensação continua.

E penso em ti e em nós, sorrio para as memórias, olho para as histórias que estão por vir, e sinto-me grato por ter algo que é tão precioso. E depois volta a sensação.

E depois leio-te, a saudade aperta, emociono-me com as tuas palavras, sinto ciúme de outras palavras, mas a sensação não passa.

Amo-te. E não devia ser permitido beliscar o mínimo que seja esta coisa que é a mais preciosa de todas coisas. But sometimes I just screw up - sometimes a little, sometimes a lot.

Mas a tua sensação que vive dentro de mim, essa que me faz sentir vivo e vibrante, não passa há bastante tempo. E sei que não passará nunca! 

O Mundo visto do topo. Do Olimpo.

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