Porquê?
Nada parece fazer sentido, a vida é um absurdo. Temo-nos a nós próprios, rodeamo-nos de outros, estamos sozinhos, temo-nos a nós próprios. Há um peso na cabeça, há um peso no peito, há um peso no coração. Queria ser leve, queria ser ar, queria ser feliz.
Que raio de dias em que a razão se esconde e nos prega partidas, que raio de dias onde o absurdo ultrapassa o tormento e se transforma em dormência. Que merda de momentos em que queremos algo tão simples mas tudo é tão complicado.
Liberta-me deste peso, suga-me esta lágrima encarcerada e deixa-me sentir aquele calor grave que me enche de uma maneira cruelmente pontual.
Sou tão simples.